Domínio Solar pretende instalar 11 MW de solar distribuída em 2021 Maior parte dos clientes da empresa paranaense são médios e grandes comércios, como o grupo Gazin, para quem construiu oito usinas.

A paranaense Domínio Solar pretende dar um salto nos negócios em 2021 instalando 11 MW de potência em usinas de geração distribuída solar, o que equivale a mais de 30 mil módulos fotovoltaicos. Se a meta se concretizar, o faturamento vai dobrar na comparação com o ano passado, disse ao EnergiaHoje o CEO fundador da Domínio Solar, César Augusto. 

Para se ter uma ideia do tamanho da perspectiva para este ano, os projetos que a empresa instalou em seus cinco anos de existência somam mais de 14 MW e mais de 35 mil módulos fotovoltaicos em oito estados.

“Conseguimos proporcionar ao cliente uma economia de até 95% no gasto mensal com energia elétrica. Hoje, é muito mais rentável investir em energia solar do que manter dinheiro investido em qualquer aplicação nanceira”, afirmou o executivo. A maior parte dos clientes da Domínio Solar são comércios de médio e grande porte.

Dentre a carteira de projetos da Domínio Solar, está o desenvolvido para o Grupo Gazin, que atua no varejo, atacado, indústria e e-commerce. A empresa construiu seis usinas solares instaladas em telhados e duas em solo para o grupo. Os cerca de R$ 18 milhões investidos pelo Gazin o tornaram capaz de produzir 5,8 GWh por ano, energia suficiente para abastecer 168 lojas de varejo, gerando uma economia anual de R$ 4 milhões.

A Domínio Solar atua nos projetos nas áreas de engenharia, assessoria na escolha das áreas e dos equipamentos, desenvolvimento do local de implantação, instalação e homologação nas concessionárias de energia. Além disso, a empresa oferece serviços de monitoramento, limpeza e manutenção das usinas. 

Sobre tecnologia, Cesar Augusto destaca o rápido avanço do setor. “No primeiro projeto que fiz na minha residência, em 2015, utilizei painéis solares de 260 W de potência. Hoje já há oferta de painéis de 500 W”, disse. A empresa atualmente utiliza módulos do tipo mono perc, mais eficientes do que os policristalinos que dominavam o mercado há poucos anos.

Segundo levantamento do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL, na sigla em inglês), os policristalinos tem 19.9% de eficiência, enquanto os monocristalinos tem 22.7%.

A companhia está atenta à redução de custos das tecnologias de baterias para armazenamento de energia. Cesar Augusto acredita que esse tipo de solução fará parte do portfólio da Domínio Solar nos próximos três ou cinco anos, quando ela atingir um patamar de custo viável comercialmente.

Texto publicado por Thais Custodio Publicado em 17/02/2021.